22 de out. de 2007

Donna! Simplesmente Donna Troy!

Vocês já sabem que penso nos Titãs como seres reais. Não tem como ser diferente (desculpe-me os incrédulos)! Desta forma, como em qualquer família, as preferências surgem, entretanto, isso não significa gostar mais de um ou menos de outro, mas é ter uma relação mais próxima com alguns, sentir uma afinidade maior... Acredito que não seja necessário responder com quem é uma minha maior cumplicidade... Mas se quiserem não me importo, e respondo: Sim é ela, Donna, Donna Troy!

Contudo, afinidade não é para ser explicada – já li isso em algum lugar – e sim para ser sentida! Contrariando o senso comum, vou tentar explicar o porquê Donna se tornou tão especial para mim! Lembro-me quando os Titãs voltaram de Nova Cronos, a Márcia (ex-esposa do Terry) disse numa discussão que o maior problema de Donna era ser perfeita demais, maravilhosa demais, praticamente uma sobre-humana e que isso a isolava das pessoas, inclusive do próprio esposo.

Discordo da Márcia, pois Donna não é perfeita não, quem busca conhecê-la, quem tem toda uma história com ela, sabe das suas imperfeições, das suas dúvidas, das suas tristezas das suas raivas, dos seus medos... Como esquecer aquela visita a uma igreja Cristã e todo o seu desabafo?É esse conjunto que a torna tão humana quanto qualquer outra pessoa. Observando tudo que ela passou, sua trajetória apenas intensifica ainda mais a dignidade, a força, a garra, a beleza que emana da Donna.

No decorrer dos anos, Donna cresceu, amadureceu, casou-se, rebelou-se, perdeu muito do que amava, morreu e voltou à vida; sua origem foi contada e recontada, reinventada. Contudo, nada disso modificou os seus traços de caráter, aquilo que a tornou tão importante, na própria história do grupo. Ela não é apenas uma dos membros-fundadores, em muitos episódios era a Donna que mantinha a calma suficiente para deixar o grupo unido.

Personalidade meiga, ao mesmo tempo forte, como não recordar as inúmeras conversas que ela teve com os amigos? Não os poupando de algumas coisas que precisavam ser ditas, também escutando o que era preciso, e em alguns casos, coisas difíceis de serem digeridas. Quando o filho é retirado dela, de uma forma abrupta, esse episódio a torna mais forte, ela não passa por cima de todo o sofrimento, mas busca conviver com ele, lidando com a perca, fraquejando, em alguns momentos, mas nunca desistindo dos próprios ideais.

Uma das heroínas que mais muda, seja o uniforme ou o visual (ah, e o choque quando ela corta sua cabeleira e aparece com o cabelo curtíssimo); tudo isso, só demonstra uma mulher à procura do próprio caminho. E é aqui justamente, que se torna impossível negar a humanidade a essa menina-mulher-heróina, muito pelo contrário, tudo isso a torna mais humana, (im)perfeitamente humana!
Por Léo Ribeiro

9 comentários:

Arsenal disse...

Obrigado, Léo.
Mais uma vez você conseguiu descrever com poucas palavras o que a Donna representa em sua (im)perfeição!

Ela é simplesmente Donna Troy... Com cabelo curto, com cabelo longo, comprometida, solteira, mãe, viúva, de vermelho, de negro...

Ela é Donna...

Aguardamos mais artigos.


Abraços.

Anônimo disse...

Só posso agradecer meu amigo... e ficar lisonjeado por poder acrescentar algo neste sensacional Blog!

Abraços

Rodrigo Broilo disse...

Ah para!
Vai ter jeito assim com as palavras lá no espaço!
Quando tu lançar um livro me avisa que eu quero ler!

Parabéns! Ninguém sintetiza em palavras alguém se não a conhece. Vc é um verdadeiro fã Titã!

Anônimo disse...

Donna Troy é isso. Parabéns pelo artigo.
Do mesmo modo como você sintetizou, eu tbm vejo os outros integrantes, com quem passei minha infância.Parece que eles estão vivos lá, em NY :)
Mas devo dizer que a Donna foi uma das personagens mais sacaneadas do UDC. Quase como o Guy Gardner. Pra mim a origem dela é aquela que os Mestres Pérez e Wolfman contaram em Nova Cronos. todo o resto é palhaçada.

Anônimo disse...

Mexico, mais uma vez seu comentário me emocina.. obrigado e tenha certeza que o artigo foi feito de fã para fã!

Concordo com você, Ryeka, a origem da Donna é aquela...

Abraços

Anônimo disse...

Muito bom o artigo! Uma rectrospectiva incrível da trajetória da Donna... Me deu um gostinho de nostalgia.

Parabéns ao blogger por nos proporcionar isso tudo. A iniciativa de permitir a postagem de leitores foi fantástica...

Titans Together...

Mal posso esperar para ler o que o Léo tem pro Joey...

Anônimo disse...

Nessa... Isso define tudo!
Eu sempre gostei muito da Donna, ela está entre (se não for a primera) favorita de todos os meus personagens!
Meus parabéns, você acaba de provar as palavras do sábio George Perez "A garota da porta ao lado, o sonho de vizinha de todo o homem, a amiga leal e amável, não há ninguém nos Titãs que não ame Donna Troy."

Faço das suas palavras e destas acimas as minhas.
Donna é simplismente Donna!
(Im) Perfeita é claro!

Anônimo disse...

Poxa... ler os comentários de vocês apenas reinteram a minha alegria em perceber que os Titãs fazem parte realmente da nossa família, nós somos essa família!

Jericho, também curto demais o Joey e tenho carinho especial, espero logo logo escrever sobre ele e não decepcioná-lo... rs

Bebel, suas palavras foram lindas sobre a Donna... utilizar o Mestre Pérez, nossa!!!... Agradeço a atenção de todos vocês!

Abraços a todos

Anônimo disse...

Sou suspeita em falar de Donna Troy...Tenho 33 anos, e sempre acompanhei sua trajetória, mas à perdi no meio do meu caminho e agora retomei, inclusive criando um perfil no orkut como forma de homenagem à ela!Claro que não chego nem aos pés dela, mas na minha história, também tenho perdas irreparáveis...inclusive de um filho.Dói d+!
Mas enfim...pra mim, ela é A RAINHA DONNA!Totalmente magnânima!
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=15619329572489961349
Beijos