30 de set. de 2010

Resenha - TITANS #27


Lost and Found

Roteiro: Eric Wallace
Arte: Fabrizio Fiorentino e Cliff Richards
Cores: Hi-Fi
Edição: Rex Ogle

Resenha

Como visto na edição anterior, dentro da Fábrica de produção da droga Bliss, os Titãs estão prestes a serem derrotados pelos Dominators. Quando a maioria está inerte devido ao conflito, Elijah apresenta seu grupo: Pisces, Brute, DJ Molecule e Spike. Juntos, eles protegem os interesses do líder em relação à produção da droga, custe o que custar.

Sem sucesso, Slade tenta reverter o jogo enquanto Roy tenta encontrar o local onde as crianças estão presas. Durante o caminho, Arsenal pondera sobre sua vida, concluindo que todos os nomes que já usara são apenas máscaras que escondem quem ele realmente é. Ainda em seus pensamentos, Roy argumenta que voltou a ser um Titã apenas para ajudar Lince e que adoraria assassinar o Exterminador, pois ao contrário de seus amigos Dick e Donna, ele decidiu não seguir regras, deixando de ser um herói.

Seus pensamentos são interrompidos quando se depara com vários tubos contendo as crianças, que servem de ingredientes para tal droga. Irado ao ver os inocentes serem usados como cobaias, Roy tenta libertá-los, mas quando o primeiro é retirado da cápsula, acaba por morrer. Assim, ele percebe que Elijah protege sua fábrica intensamente. Surprese, o Titã se indaga sobre o efeito da Bliss. Neste mesmo momento, ele é atacado por Spike e ambos acabam se gladiando. Devido às dores fantasmas e à abstinência de drogas, Roy parece não ser páreo para seu adversário. Entretanto, ele é capaz de utilizar sua habilidade de Arsenal e faz com que o vilão seja subjugado e, consequentemente, consegue libertar as crianças.

Neste mesmo ínterim, Osíris, sobre a influência dos efeitos dos poderes de Pisces, tem a visão de sua irmã, que, por sua vez, revela ao jovem que ele deve sacrificar outras pessoas para libertá-la. Ele diz não ter culpa dos assassinatos que cometeu, mas Ísis revela que ele sempre carregará a sombra causada pela morte de Ryan Choi. Assim que a visão desaparece, ele se enfurece com Slade, culpando-o por interromper a conversa. O Exterminador aproveita este momento de ira e diz a Osíris que a culpa é de Elijah. Impressionantemente agressivo, Amon acaba assassinando o líder dos Dominators.

Então, os Titãs revidam o ataque e derrotam os outros membros. Assim que a batalha tem fim, Roy chega com as crianças, pedindo pressa para partirem. Slade percebe que sua pressa se deve à abstinência das drogas. Roy se preocupa se Slade percebera este fato.

Fora da Fábrica, Arsenal pergunta à Lince por que ela está tão calada. Ela responde estar impressionada em como Roy está deplorável. Em seus pensamentos, Lince se alivia ao perceber que as crianças se encontrarão com seus pais, mas se sente frustrada por não ter mais sua filha viva. Ela ainda se questiona os motivos "nobres" de Slade ter aceitado a missão, quando percebe que, na verdade, ele estava interessado na captura de DJ Molecule. Ela não se surpreende.

Já no QG dos Titãs Mercenários - O Labirinto - Osíris percebe que à cada assassinato causado por ele, a rocha que prende sua irmã se rompe. Ele se preocupa pelo fato de ter que matar mais pessoas para libertá-la.

Em seu quarto, Roy procura desesperadamente pelas drogas. Quando percebe que alguém as roubara, o Titã se enfurece. Mas logo é acalmado por Lince, que entra seminua dizendo que pode acalmá-lo de outra forma. Assim, ambos fazem amor. Sem saberem, Lince e Roy estão sendo observados por Slade, que, por sua vez, segura uma cápsula da droga Bliss.

Opinião


Finalmente uma edição mais dinâmica. Claro que as primeiras foram elaboradas para nos apresentar aos novos personagens e aos mistérios das motivações do Slade, mas faltava alguma ação. Entretanto, está sendo muito interessante a forma com que Wallace vem desenvolvendo a Lince. Todos sabem que nunca aprovei esta mudança no título TITANS, mas estou gostando das estórias. À cada edição, o roteirista lança pistas dos planos do Exterminador. Já vimos um cinto miniatura (do Ryan), uma cápsula de Bliss, a captura do DJ Molecule e alguém preso no Labirinto. Estou curioso.

Mesmo com toda a tragédia com que Roy passou, vem sendo interessante como o Wallace vem caracterizando o personagem de acordo com os fatos atuais e sua história. É triste ver um dos nossos Titãs preferidos perdendo seu caminho, mas já que está assim, é interessante termos boas estórias sobre ele. Roy tornou-se realmente dependente da droga. Em abstinência, o personagem sofre os sintomas físicos e psicológicos típicos.

O que não me agrada muito é como o Slade está totalmente descaracterizado em relação aos anos 80 e 90. A única explicação é que ele está enlouquecendo, pois ele sempre teve seu código de ética. Tá! Sei que após Crise Final ele decidiu mudar seu status quo, mas mudar toda uma história é demais.

Osíris vem se perdendo cada vez mais. Mesmo tentando manter sua ética, ele poderá fazer de tudo para trazer sua irmã de volta. A cena em que ele assassina Elijah é excepcional.

Gostei de Wallace se lembrar de Rose, Dick e Donna, nesta edição.

Em relação à arte, Fiorentino e Richards continuam excepcionalmente maravilhosos. Não há muito o que comentar.

Em uma entrevista recente, o roteirista disse que outro Titã daria as caras nesta fase. Quem seria? Rose e Jericó seriam óbvios demais.

Agora é esperar as novas pistas no cenário de Gotham e ver como Slade e Roy lidarão com Dick, nas próximas edições.

Nota: 7

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