Vigilante #06
Deathtrap – Conclusão
Roteiro: Marv Wolfman
Arte: Tom Lyle e Scott Hanna
Resenha
Jericó se depara com o Exterminador e ambos iniciam uma luta em meio ao Central Park, em New York.
O Vigilante passa a procurar por Jericó, na tentativa de detê-lo. Concomitantemente, o investigador Washington, em busca do Vigilante, é informado que outra pessoa fora assassinada pelo serial killer que o Vigilante também está investigando. Em meio a isso, eles se encontram e têm uma discussão, que só é interrompida com a fuga do último.
Após ter deixado os Laboratórios STAR, Cyborg vai ao The Hamilton Grand verificar se realmente os Titãs haviam sido mortos. Na verdade, os corpos no chão foram ilusões criadas por Ravena, como parte do plano para deter seu amigo Jericó. Assim, os Titãs aparecem em meio à luta entre Jericó e seu pai, o que surpreende Joey. Ele fica mais surpreso ainda quando descobre que, na verdade, ele lutava contra Miss Marte, disfarçada de Exterminador. Os Titãs, então, conseguem impedir que Joey use seus poderes, aplicando um elmo isolante em seu amigo. Ravena diz que ainda sente a bondade em sua alma, mas Joey, ainda assim, mantém sua insanidade. A empata diz que a cura está fora de seu controle, uma vez que a alma de Joey está totalmente corrompida.
Assim, Jericó é capturado e levado às autoridades. Em seguida, o Vigilante intervém durante o transporte de Jericó e diz que irá cumprir a promessa que fez à Devastadora - de não matá-lo. Entretanto, ele extirpa os olhos do Titã, alegando que ele jamais usará seus poderes novamente.
Rose, neste ínterim, sente o que está acontecendo e quando tentam impedir, percebem que é tarde demais. Joey está em pânico, sem os olhos e ainda ouvindo as vozes em sua mente.
Opinião
A promessa de Wolfman de nos surpreender foi cumprida. Entretanto, resumidamente, o arco foi muito fraco. Um crossover de três títulos, com artes adversas, não teria como ter grande aceitação pelo público. Como já dito por nosso colega Ed, Didio utilizou da idéia de Wolfman para expor o novo título do Vigilante e para tentar concluir o plot iniciado em DECISIONS.
Entre os três artistas, Bennett, sem dúvida, fez jus à caracterização dos personagens, sem falar nos cenários mais que perfeitos. Unzueta pode ser um bom capista, mas o interior foi deplorável. Tom Lyle, por sua vez, já teve seus dias nos anos 90. Não chega a ser ruim, em minha opinião, mas de longe não cumpriu seu papel.
O roteiro de Wolfman salvou a edição e a conclusão. Ele tratou seus "filhos" como devem ser tratados, mesmo com a imposição editorial. Há muito não víamos Ravena tentar utilizar seu poder de cura; há muito não víamos uma cena "família" entre os Titãs, quando Vic aparece e todos se abraçam. Um fato que me chamou a atenção e que gostei, foi a citação ao Prefeito Hall - o antigo Comandante da Polícia de New York e amigo dos Titãs - James Hall. Ele apareceu, pela última vez, se não me engano, quando foi atacado pelo Onda de Choque, em THE TITANS.
Muitos fãs debatem o final de Deathtrap. Muitos preferiam que Joey tivesse morrido, pois alegam que descaracterizaram demais o personagem - o que eu concordo. Mas prefiro que ele se mantenha vivo, pois de nada valeria a perfeita trama criada por Geoff Johns trazendo o personagem de volta. Agora é esperar pela dica que Wolfman deu: O fim será o início para mais coisas.
Concluindo, Deathtrap me decepcionou, mas não fez com que eu perdesse o encanto que sinto pelos personagens.
Deathtrap – Conclusão
Roteiro: Marv Wolfman
Arte: Tom Lyle e Scott Hanna
Resenha
Jericó se depara com o Exterminador e ambos iniciam uma luta em meio ao Central Park, em New York.
O Vigilante passa a procurar por Jericó, na tentativa de detê-lo. Concomitantemente, o investigador Washington, em busca do Vigilante, é informado que outra pessoa fora assassinada pelo serial killer que o Vigilante também está investigando. Em meio a isso, eles se encontram e têm uma discussão, que só é interrompida com a fuga do último.
Após ter deixado os Laboratórios STAR, Cyborg vai ao The Hamilton Grand verificar se realmente os Titãs haviam sido mortos. Na verdade, os corpos no chão foram ilusões criadas por Ravena, como parte do plano para deter seu amigo Jericó. Assim, os Titãs aparecem em meio à luta entre Jericó e seu pai, o que surpreende Joey. Ele fica mais surpreso ainda quando descobre que, na verdade, ele lutava contra Miss Marte, disfarçada de Exterminador. Os Titãs, então, conseguem impedir que Joey use seus poderes, aplicando um elmo isolante em seu amigo. Ravena diz que ainda sente a bondade em sua alma, mas Joey, ainda assim, mantém sua insanidade. A empata diz que a cura está fora de seu controle, uma vez que a alma de Joey está totalmente corrompida.
Assim, Jericó é capturado e levado às autoridades. Em seguida, o Vigilante intervém durante o transporte de Jericó e diz que irá cumprir a promessa que fez à Devastadora - de não matá-lo. Entretanto, ele extirpa os olhos do Titã, alegando que ele jamais usará seus poderes novamente.
Rose, neste ínterim, sente o que está acontecendo e quando tentam impedir, percebem que é tarde demais. Joey está em pânico, sem os olhos e ainda ouvindo as vozes em sua mente.
Opinião
A promessa de Wolfman de nos surpreender foi cumprida. Entretanto, resumidamente, o arco foi muito fraco. Um crossover de três títulos, com artes adversas, não teria como ter grande aceitação pelo público. Como já dito por nosso colega Ed, Didio utilizou da idéia de Wolfman para expor o novo título do Vigilante e para tentar concluir o plot iniciado em DECISIONS.
Entre os três artistas, Bennett, sem dúvida, fez jus à caracterização dos personagens, sem falar nos cenários mais que perfeitos. Unzueta pode ser um bom capista, mas o interior foi deplorável. Tom Lyle, por sua vez, já teve seus dias nos anos 90. Não chega a ser ruim, em minha opinião, mas de longe não cumpriu seu papel.
O roteiro de Wolfman salvou a edição e a conclusão. Ele tratou seus "filhos" como devem ser tratados, mesmo com a imposição editorial. Há muito não víamos Ravena tentar utilizar seu poder de cura; há muito não víamos uma cena "família" entre os Titãs, quando Vic aparece e todos se abraçam. Um fato que me chamou a atenção e que gostei, foi a citação ao Prefeito Hall - o antigo Comandante da Polícia de New York e amigo dos Titãs - James Hall. Ele apareceu, pela última vez, se não me engano, quando foi atacado pelo Onda de Choque, em THE TITANS.
Muitos fãs debatem o final de Deathtrap. Muitos preferiam que Joey tivesse morrido, pois alegam que descaracterizaram demais o personagem - o que eu concordo. Mas prefiro que ele se mantenha vivo, pois de nada valeria a perfeita trama criada por Geoff Johns trazendo o personagem de volta. Agora é esperar pela dica que Wolfman deu: O fim será o início para mais coisas.
Concluindo, Deathtrap me decepcionou, mas não fez com que eu perdesse o encanto que sinto pelos personagens.
11 comentários:
Bom,o Wolfman salvou o final do crossover,pois retratou do jeito que vc falou,Tarcísio. Sempre tive a visão de que os grupos eram como uma família. Confesso que,tirando o Bennet,os outros dois são fracos. Vamos esperar agora pelo início que o wolfman disse( e lembrando da imagem de origens e omens,aquela do rapaz ruivo/louro na maca).
Gostei bastante da arte do Tom Lyle e do Scott Hanna, sem duvida uma das artes mais detalladas da saga, junto com a do Bennett. Ja o Unzueta, nao sei, a primeria ediçao de Titas ele fez as pressas, ok, más e a segunda? ta igual de ruim que a anterior. Pra isso seria melhor ter deixado o Porter.
Eu não curti... Pra mim a única coisa que teve algum fundamento foi o Teen Annual..... Só isso, de resto, os personagens foram mal usados... Ele nem precisava fazer um crossover pra isso.... Usava os Titans só, com a Devastadora, ai não ficava um tropa sem fazer nada... Muito, muito, muito fraco.... Há tempos não vi um arco tão fraco assim para os Titãs... Há tempos mesmo...
Concordo com o leu: a única parte legível do cross foi o Annual. O resto tudo pareceu ser jogado do nado pra enxer os meses do cross.
Bem, o final foi polêmico, mas, pra mim, foi mais é engraçado...o que não era pra ser, mas colocam o Tom Lyle pra isso.
A arte do Bennet foi de longe a melhor, mas não por mérito dele (não nesse caso) mas que o resto foi tudo mal feito até dizer chega. É esperar que a DC crie vergonha na cara e coloque logo uma decisão na equipe, fica só de fill in não adianta.
Acho que o que resume o cross é: Quem se importa com o Vigilante? Pelo jeito não os Titãs, ele tá por aí matando geral e fazendo coisas que os inimigos deles penam pra conseguir numa boa. E é claro: o editor tá editando o quê?
A parte mais interessante do cross é que se alguem quiser continuar escrevendo como se nada tivesse acontecido e/ou ninguem se importado não ia fazer falta nenhuma.
Uma pena, pelomenos as capas ficaram legais!
é, as capas ficaram bala, mas pra variar, esqueceram da Lorena.... Logo uma das que eu mais gosto.... Rsrsrsrsrsr......
Eu achei que a história foi muito fraca porque tinha muito super-herói envolvido e com poderes muito variados e úteis. É quase impossível o Jericó conseguir gerar uma ameaça que aquela quantidade e variedade de heróis não conseguisse resolver. Estou falando de:
Donna - Foi ressuscitada pelos titãs mitológicos bem mais poderosa.
Flash - Nem preciso comentar.
Wonder Girl - Filha de Zeus, está cada vez mais poderosa.
Besouro Azul - Quem leu as revistas dele e as participações nos titãs sabe que ele é bem poderoso.
Granada - Poderosíssima.
Estelar - Cada vez os roteiristas aumentam mais seus poderes.
Static Shock - Tido como o mais poderoso pelos integrantes do Darkside Clube.
Miss Marciana - Tem todos os poderes do Caçador de Marte.
E outros que também poderiam ajudar bastante.
Quando a nave perde o controle e cai, tinham vários que tinham força o suficiente pra segurar, não precisava de três pra isso.
E é verdade mesmo, quem liga pro Vigilante? Era pra fazerem esse crossover depois de algum tempo que a revista do Vigilante já estivesse por aí, com ela firmada.
E o Vigilante conseguiu invadir e fugir daquela base dos Titãs, ela vem se provando muito insegura. Deveriam mudar o QG pra aquela cidadela que parecia uma lua e era dos titãs mitológicos e ficou pra Donna.
Era tanto super-herói que passava páginas com vários deles sem ter fala ou um destaque, só fazendo figuração.
Pois é, nem lembro da Lorena no cross, além de ajudar a Rose a chegar na baia (ótimo uso de seus poderes) e de aparecer no annual nem lembro de ver ela mais no gibi.
Sem falar no Vic, que levantou todo fulo, pronto pra arrancar cabeças e só aparecendo no final no maior momento "Acabou? Masss jáááááá?"
Concordo!
O Vic saiu fulo... Que nos fez imaginar zilhões de coisas... E no fim... "OH, que alegria!"
E alguém viu a Bombshell no crossover, além de TT70???
Acho que um momento aí apareceu uma garota de cabelo castenha, mas não lembro se essa é a cor dela.....nossa, Deathtrap é um forte candidato, junto com Graduation Day e Who is Troy, pra gibis que se alguem quiser ignorar só vai fazer uma favor ao leitor.
Me corrijam se eu estiver errado: mas o policial James Hall não foi acidentalmente morto pelo antigo Vigilante? Lembro que li isso num DC Especial publicado pela editora Abril. E esta morte foi uma das razões que fez Adrian Chase se matar.
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