O conceito não é novo, já que nasceu quando Hal Jordan foi escolhido como Lanterna Verde. Um novo tipo de Lanterna Verde, diferente de Alan Scott. Apesar de ser um herói único, Hal não era O único. Mais de 3600 Lanternas Verdes formavam a tropa dos Lanternas Verdes. Só a Terra já teve quatro, quase que ao mesmo tempo (fato considerável já que todo o caos do universo converge para nosso pedaço de rocha flutuando no espaço).
Destes, o último, Kyle Rayner, é um dos mais importantes da nova fase dos Lanternas (pós Noite mais Densa) ao lado de Guy Gardner promovendo a reformulação da Tropa. E com o ‘grandioso’ Hal Jordan de volta, a DC decidiu, graças a Geoff Johns (de novo ele), dar espaço a todos. Atualmente Hal Jordan estrela o título Lanterna Verde, enquanto o titã Kyle e os demais Lanternas Verdes brilham na Tropa e Green Lantern: Emerald Warriors. É a maneira DC de tentar deixar em evidência todos os Lanternas que possam agradar os fãs, já que para alguns “Hal é o verdadeiro Lanterna”, outros dizem que “Guy é o cara”, alguns ainda acham que “Kyle foi o melhor lanterna já criado”, e outros preferem Jonh, Kilowog, Katma, entre outros. Há lanternas para todos.
E parece que o mesmo será feito com os velocistas. Geoff foi o responsável por trazer Barry Allen, de volta a vida. Algo que não foi tão aclamado quanto à volta de Hal Jordan, já que muitos preferiam o titã Wally West como o velocista escarlate oficial da editora. Mas aconteceu, e ele voltou. E a decisão editorial foi a mesma. Como já anunciamos aqui, Barry será o astro do título Flash, enquanto os demais velocistas darão o tom de Speed Force, que reunirá o Flash Wally, Max Mercury, Joel Ciclone, Jesse Quick, Bart Allen e Iris, a nova Impulso. Para os fãs de Titãs será ótimo já que três poderão aparecer no mesmo título. A intenção com os Lanternas e Flashes é a mesma: agradar fãs de diferentes personagens com a mesma alcunha, ou poderes. A ligação de ambos? Geoff Jonhs.
Mas um novo lançamento da DC, anunciado para “breve” que chamou a atenção não está nas mãos de Geoff Jonhs e sim do lendário Grant Morrison. O nome da nova publicação intitulada Batman Inc. (que seria algo do tipo “Corporação Batman” ou “Batman S.A.”) tem rendido especulações: seria um novo Bat Squad com heróis de Gotham formando um time ou uma espécie de Batmen, uma tentativa de deixar Bruce Wayne e Dick Grayson como homens-morcego, e sabe se lá mais quem?
Afinal a DC anunciou para outubro a mini-série de “Knight and Squire” (traduzindo: Cavaleiro e Escudeiro), as versões londrinas de Batman e Robin. Há especiais sobre a volta de Bruce com vários dos principais vilões e vigilantes de Gotham, entre outras coisas voltadas a Gotham. Mais uma vez há implicações em todo o universo do morcego, e principalmente nas vidas dos titãs Dick e Tim Drake. O que acontecerá? Em se tratando de Morrison, só esperando pra ver.
Mas o que dá pra ver é que a DC tem tentado deixar diversas encarnações de um mesmo herói, um mesmo manto, na ativa a fim de agradar gregos e troianos. Ou pelo menos podemos pensar que será isso. E se for, acho louvável, mas o problema é ver como vai fluir. Todos estão acostumados com milhares de Lanternas Verdes, e até mesmo dois Flash não tem sido tão estranho. Mas e dois Batman? Como seria?
Em tempo, será que não poderiam parar de ferrar com os arqueiros e dar a mesma atenção para Roy Harper?
2 comentários:
Eu,por exemplo,prefiro o Lanterna Salaak,mas na hora do "vamo vê",ninguém lembra do coitado.Daí,tenho que me contentar com o Íon,Kyle Rayner e MOGO...
Ótimo texto, Broilo. Eu gosto do Hal, adoro o Wally e o Bruce. Seria interessante o esquadrão morcego, mas com o Dick sendo o Asa.
Não curto o Morrison e isso não é segredo, mas fiquei curioso.
A Tropa dos Flashes irei acompanhar, mas não digo o mesmo sobre os Batmen. Sei que irei dar uma olhada e admito que se me interessar posso ver o Morrison com outro ângulo, mas...
Com certeza a Família Arqueiro deveria ser tratada da mesma forma...
Vlw
Postar um comentário