A Father's Loss
Roteiro: J.T. Krul
Arte: Geraldo Borges
Arte-Final: Marlo Alquiza
Editor: Brian Cunningham
Resenha
Alguns dos mais poderosos heróis do planeta se encontram no Satélite da Liga da Justiça, na tentativa de interromperem o plano de destruição do vilão Prometheus. Enquanto debatem a melhor forma de solucionarem o caso, Roy Harper, o Arqueiro Vermelho, se direciona a outra sala para falar com sua filha, Lian Harper. Ao fim do diálogo, o herói é surpreendido por Prometheus mascarado de Capitão Marvel. O vilão ataca Roy e iniciam uma luta onde o Titã demonstra suas habilidades de utilizar qualquer objeto em arma. Durante o conflito, Prometheus, extirpa o braço direito de Roy, dizendo ironicamente que seus membros são suas armas mais poderosas. Quase sem forças, Roy tenta avisar os outros, entrando em coma.
Passado algum tempo, Roy desperta é surpreendido por estar sem seu braço. Enquanto tentava entender os fatos, percebe que algo terrível acontecera, e certifica-se ao perceber o quão seus amigos estão tristes. Desesperado, Roy entra em crise violenta quando realmente sabe que sua filha, Lian, morreu durante o ataque a Star City.
Ao mesmo tempo sob o efeito do sedativo, Roy sofre devaneios com seu amigo viciado Corey (da época da banda Great Frog), tentando induzi-lo a voltar às drogas. Corey afirma que esta seria a única forma dele enfrentar os fatos que lhe ocorreram. Em seguida, ao despertar, Roy se dirige ao Dr. Meia-Noite, que, por sua vez, trabalha na tentativa de encontrar uma forma de interromper os efeitos dos nanomites que Prometheus aplicou em Roy, durante a luta. O médico afirma que as terminações nervosas do que restou do braço foram danificadas, comprometendo a possível utilização de um braço cibernético.
Indiferente, o Titã pergunta por sua filha e o médico diz que ela se encontra no necrotério dos Laboratórios STAR - onde eles se encontram. Dr. Meia-Noite oferece companhia ou que Roy esperasse pelos outros, mas o herói, angustiado e frio, afirma que ele quer vê-la sozinho.
Neste momento triste, Roy se aproxima do corpo de Lian e imagina todo o sofrimento que ela passou, lutando por sua vida, durante o caos em Star City. O que o deixa mais angustiado é imaginar que a garota chamou por ele durante sua morte. Inconsolado, Roy abraça sua filha.
Sem que o Dr. Meia-Noite percebesse, Roy furta alguns comprimidos para conter a dor que sente no coto e segue para sua casa destruída, em Star City, procurando sentir-se mais próximo de Lian. Após enfrentar ladrões que adentraram em sua casa, o herói é surpreendido pela Canário Negro. Ele condena seus amigos por não terem ido atrás de Prometheus, comparando o ato que fizeram quando Sue Dibny morreu. Dinah diz que eles estão fazendo o que podem e que agora é hora de sepultar Lian. Mas Roy, ainda irado, diz que quer passar a noite na casa, recusando a companhia da amiga.
Nos porões da casa, o Titã desconta sua ira em um saco de pancadas e consome outras pílulas analgésicas, quando mais uma vez Corey o surpreende, dando-lhe boas vindas ao mundo das drogas.
Continua...
Opinião
J.T. Krul realmente está mostrando a que veio. A edição, embora tendo uma estória contrariada pela maioria dos fãs dos Novos Titãs e de Roy Harper, foi uma das melhores do ano.: equlibrada entre ação e um teor intensamente dramático. Krul não se esqueceu da história do personagem ao colocar seus melhores amigos (Dick, Dinah, Vic, Donna, etc) a seu lado e, obviamente, sem falar em Ollie. A sincronia com as edições relacionadas ao evento é perfeita, sendo que o autor é o mesmo para JUSTICE LEAGUE: THE RISE OF ARSENAL e THE RISE AND FALL OFF GREEN ARROW.
Ele misturou todo o conflito de Roy numa mesma situação, ou seja, drogas, perda da filha, do braço, tornando-o muito frio em frente às evidências dos atuais eventos e em relação a seus amigos. Corey foi um personagem criado pelo próprio autor, ilustrando a edição de número 19 de TITANS - o que garante uma ótima conexão ao mundo das drogas.
Bom, mas a parte mais tocante realmente foi o encontro dele com o corpo de Lian. Há tempos não me emocionava com uma história em quadrinhos e, arrisco a dizer, que esta foi a edição que mais chocou-me sentimentalmente em toda minha história. Eu já sabia do destino de Lian, fato que não abrandou minha surpresa, mas ver aquela garotinha, que passamos a amar já nos anos 80, morrer foi lastimável. Mas CRUEL foi terem ilustrado os últimos momentos de Lian, mesmo na imaginação de Roy. Podíamos termos sido poupados disso.
A arte de Geraldo Borges cai bem para o personagem. Ele tem um estilo dinâmico e expressivo incríveis, como percebemos nas ilustrações de luta e, principalmente, nas dramáticas, como por exemplo as faces dos heróis durante o momento em que Roy descobre sobre a filha, e durante o caos em que Lian morre.
Muito cedo para julgar o rumo que a DC quer para o personagem, mas não é segredo que querem tornar Roy um anti-herói ou até mesmo um vilão. Gostaria que ele tivesse sua dignidade ao fim da série, mas duvido muito, infelizmente...
Frase da Edição: "Lian..." - Roy Harper.
Nota:
Roteiro: 10
Arte: 9,0
Roteiro: J.T. Krul
Arte: Geraldo Borges
Arte-Final: Marlo Alquiza
Editor: Brian Cunningham
Resenha
Alguns dos mais poderosos heróis do planeta se encontram no Satélite da Liga da Justiça, na tentativa de interromperem o plano de destruição do vilão Prometheus. Enquanto debatem a melhor forma de solucionarem o caso, Roy Harper, o Arqueiro Vermelho, se direciona a outra sala para falar com sua filha, Lian Harper. Ao fim do diálogo, o herói é surpreendido por Prometheus mascarado de Capitão Marvel. O vilão ataca Roy e iniciam uma luta onde o Titã demonstra suas habilidades de utilizar qualquer objeto em arma. Durante o conflito, Prometheus, extirpa o braço direito de Roy, dizendo ironicamente que seus membros são suas armas mais poderosas. Quase sem forças, Roy tenta avisar os outros, entrando em coma.
Passado algum tempo, Roy desperta é surpreendido por estar sem seu braço. Enquanto tentava entender os fatos, percebe que algo terrível acontecera, e certifica-se ao perceber o quão seus amigos estão tristes. Desesperado, Roy entra em crise violenta quando realmente sabe que sua filha, Lian, morreu durante o ataque a Star City.
Ao mesmo tempo sob o efeito do sedativo, Roy sofre devaneios com seu amigo viciado Corey (da época da banda Great Frog), tentando induzi-lo a voltar às drogas. Corey afirma que esta seria a única forma dele enfrentar os fatos que lhe ocorreram. Em seguida, ao despertar, Roy se dirige ao Dr. Meia-Noite, que, por sua vez, trabalha na tentativa de encontrar uma forma de interromper os efeitos dos nanomites que Prometheus aplicou em Roy, durante a luta. O médico afirma que as terminações nervosas do que restou do braço foram danificadas, comprometendo a possível utilização de um braço cibernético.
Indiferente, o Titã pergunta por sua filha e o médico diz que ela se encontra no necrotério dos Laboratórios STAR - onde eles se encontram. Dr. Meia-Noite oferece companhia ou que Roy esperasse pelos outros, mas o herói, angustiado e frio, afirma que ele quer vê-la sozinho.
Neste momento triste, Roy se aproxima do corpo de Lian e imagina todo o sofrimento que ela passou, lutando por sua vida, durante o caos em Star City. O que o deixa mais angustiado é imaginar que a garota chamou por ele durante sua morte. Inconsolado, Roy abraça sua filha.
Sem que o Dr. Meia-Noite percebesse, Roy furta alguns comprimidos para conter a dor que sente no coto e segue para sua casa destruída, em Star City, procurando sentir-se mais próximo de Lian. Após enfrentar ladrões que adentraram em sua casa, o herói é surpreendido pela Canário Negro. Ele condena seus amigos por não terem ido atrás de Prometheus, comparando o ato que fizeram quando Sue Dibny morreu. Dinah diz que eles estão fazendo o que podem e que agora é hora de sepultar Lian. Mas Roy, ainda irado, diz que quer passar a noite na casa, recusando a companhia da amiga.
Nos porões da casa, o Titã desconta sua ira em um saco de pancadas e consome outras pílulas analgésicas, quando mais uma vez Corey o surpreende, dando-lhe boas vindas ao mundo das drogas.
Continua...
Opinião
J.T. Krul realmente está mostrando a que veio. A edição, embora tendo uma estória contrariada pela maioria dos fãs dos Novos Titãs e de Roy Harper, foi uma das melhores do ano.: equlibrada entre ação e um teor intensamente dramático. Krul não se esqueceu da história do personagem ao colocar seus melhores amigos (Dick, Dinah, Vic, Donna, etc) a seu lado e, obviamente, sem falar em Ollie. A sincronia com as edições relacionadas ao evento é perfeita, sendo que o autor é o mesmo para JUSTICE LEAGUE: THE RISE OF ARSENAL e THE RISE AND FALL OFF GREEN ARROW.
Ele misturou todo o conflito de Roy numa mesma situação, ou seja, drogas, perda da filha, do braço, tornando-o muito frio em frente às evidências dos atuais eventos e em relação a seus amigos. Corey foi um personagem criado pelo próprio autor, ilustrando a edição de número 19 de TITANS - o que garante uma ótima conexão ao mundo das drogas.
Bom, mas a parte mais tocante realmente foi o encontro dele com o corpo de Lian. Há tempos não me emocionava com uma história em quadrinhos e, arrisco a dizer, que esta foi a edição que mais chocou-me sentimentalmente em toda minha história. Eu já sabia do destino de Lian, fato que não abrandou minha surpresa, mas ver aquela garotinha, que passamos a amar já nos anos 80, morrer foi lastimável. Mas CRUEL foi terem ilustrado os últimos momentos de Lian, mesmo na imaginação de Roy. Podíamos termos sido poupados disso.
A arte de Geraldo Borges cai bem para o personagem. Ele tem um estilo dinâmico e expressivo incríveis, como percebemos nas ilustrações de luta e, principalmente, nas dramáticas, como por exemplo as faces dos heróis durante o momento em que Roy descobre sobre a filha, e durante o caos em que Lian morre.
Muito cedo para julgar o rumo que a DC quer para o personagem, mas não é segredo que querem tornar Roy um anti-herói ou até mesmo um vilão. Gostaria que ele tivesse sua dignidade ao fim da série, mas duvido muito, infelizmente...
Frase da Edição: "Lian..." - Roy Harper.
Nota:
Roteiro: 10
Arte: 9,0
3 comentários:
Nenhum comentário sobre essa EDIÇÃO (perguntando... meu teclado não encontra o "interrogação".)
O.O
Achei o arremesso da caneca "Greatest daddy" de uma sutileza fantástica.
Obrigado pelo review, as próximas edições prometem grandes surpresas e cenas muito bacanas! Continuem acompanhando Rise of Arsenal!!
Até mais!!!
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