

Claro que é um absurdo especular o que Batman e Robin faziam quando estavam com as portas fechadas, pelo simples fato de não serem personagens reais, ao contrário dos pacientes de Wertham. Os criadores de Batman eram, evidentemente, heterossexuais e jamais deram algum tom homossexual em suas estórias. É muito provável que eles estavam focados nas consequências de Batman ter uma jovem garota vivendo com ele, naquela mansão. Entretanto, acabaram caindo na armadilha de tentarem evitado tal polêmica ao manter na mesma mansão apenas homens, o que alimentou fortemente as dissertações de Wertham.
Mas, qual a importância disso? Alguns dizem que a homossexualidade é genética, outros dizem que é questão de educação, mas apenas Wertham pregou que tal situação fosse gerada por quadrinhos. E na próxima década, os escritores, artistas e editores de Batman lutaram bravamente para mostrar que os quadrinhos não gerariam gays ou delinquentes juvenis. Assim, produziram as mais fortes estórias de Batman já vistas. Foi nessa justificativa que houve o surgimento de inúmeros personagens no universo do Morcego, criando uma atmosfera familiar, além da introdução de vilões mais elaborados.
[Continua]
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