Batwoman fez sua estréia em Detective Comics #233 (Julho de 1956). Escrita por Edmond Hamilton e ilustrada por Sheldon Moldoff, ficou claro que esta introdução foi parte de uma decisão editorial para alterar o ambiente da série. Após Whitney Ellsworth [Editora] ter se mudado para a Califórnia para produzir a série televisiva de Superman, Irwin Donenfeld se tornou o Diretor-Chefe da DC. “Ele chegou e já lançou muitas coisas sobre nós“, relembra o Editor de Batman, Jack Schiff, que acreditou que novos personagens alavancariam as vendas da série, além do fato de que todos ansiavam exageradamente para uma companhia feminina para Batman.
Inicialmente, Batwoman foi apresentada como uma antiga acrobata circense, que tinha o sonho de imitar Batman, se apresentando quando o Bat-sinal era ativado. Mesmo quando lutava contra o crime, ela apresentava comportamento estereotipado feminino, ou seja, ela carregava uma bolsa, ao invés de um cinto de utilidades, portava um batom com gás lacrimogêneo, além de outros apetrechos. Sheldon Moldoff a vestiu com brilhantes tons de amarelo, máscara enorme, para criar o efeito orelha do morcego. Batman protestou, dizendo que nenhum homem, em Gotham, poderia vestir a roupa do Morcego, e ela respondeu, “Eu sou mulher!“. Ao final da estória, Batman descobriu sua identidade, convencendo-a que combater o crime era muito perigoso.
Entretanto, Batwoman retornou várias vezes ao longo dos anos, até mesmo adquirindo superpoderes em uma ocasião, fazendo com que ela sempre aparecesse na série. Em outra estória, quando Bruce Wayne foi preso por engano, ela passou a ordenar as ações de Robin, momento em que Dick Grayson imortalizou a capa de Batman #122 (Março de 1959), preocupado com “O casamento de Batman e Batwoman“. O casal era mostrado deixando a igreja de braços dados, enquanto Robin estava de lado e preocupado, “Deus! O que será de mim agora?“. Embora os autores quisessem reafirmar a heterossexualidade de Batman, a estória acabou criando ansiedade e dúvidas nos garotos em relação à amizade com as garotas.
Em Batman #153 (Fevereiro de 1963), Batwoman e Batman estavam tão envolvidos que os leitores já estavam enjoados, pedindo que o protagonista patrulhasse as ruas e se encontrasse com a Mulher-Gato ao invés de ficar na mesma novela com a Batwoman.
[Continua]
Inicialmente, Batwoman foi apresentada como uma antiga acrobata circense, que tinha o sonho de imitar Batman, se apresentando quando o Bat-sinal era ativado. Mesmo quando lutava contra o crime, ela apresentava comportamento estereotipado feminino, ou seja, ela carregava uma bolsa, ao invés de um cinto de utilidades, portava um batom com gás lacrimogêneo, além de outros apetrechos. Sheldon Moldoff a vestiu com brilhantes tons de amarelo, máscara enorme, para criar o efeito orelha do morcego. Batman protestou, dizendo que nenhum homem, em Gotham, poderia vestir a roupa do Morcego, e ela respondeu, “Eu sou mulher!“. Ao final da estória, Batman descobriu sua identidade, convencendo-a que combater o crime era muito perigoso.
Entretanto, Batwoman retornou várias vezes ao longo dos anos, até mesmo adquirindo superpoderes em uma ocasião, fazendo com que ela sempre aparecesse na série. Em outra estória, quando Bruce Wayne foi preso por engano, ela passou a ordenar as ações de Robin, momento em que Dick Grayson imortalizou a capa de Batman #122 (Março de 1959), preocupado com “O casamento de Batman e Batwoman“. O casal era mostrado deixando a igreja de braços dados, enquanto Robin estava de lado e preocupado, “Deus! O que será de mim agora?“. Embora os autores quisessem reafirmar a heterossexualidade de Batman, a estória acabou criando ansiedade e dúvidas nos garotos em relação à amizade com as garotas.
Em Batman #153 (Fevereiro de 1963), Batwoman e Batman estavam tão envolvidos que os leitores já estavam enjoados, pedindo que o protagonista patrulhasse as ruas e se encontrasse com a Mulher-Gato ao invés de ficar na mesma novela com a Batwoman.
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