Em Batman #139 (Abril de 1961), Bat-Girl surgiu. Ela era sobrinha de Batwoman, Betty Kane, que acabou confeccionando seu próprio uniforme para imitar sua tia, uma vez que havia descoberto a identidade heróica de Kathy. Naquele tempo, ninguém esperava originalidade, por isso uma versão feminina para Robin foi criada e, lá, houve cenas de Bat-Girl beijando Robin, que, por sua vez, ficava todo envergonhado, restabelecendo a heterossexualidade proposta pelos editores, como visto em “Bat-Mite Meets Bat-Girl” de Batman #144 (Dezembro de 1961).
Na edição, um cupido extradimensional tenta influenciar o casal. Robin resiste, citando o exemplo de Batman, que já havia renunciado a um “romance” para combater o crime. Então, Bat-man e Batwoman apareceram para anunciar que Robin era muito jovem para tomar tal decisão.
Se uma revista em quadrinhos pudesse, na verdade, tornar as pessoas homossexuais, como Dr. Wetham sugeriu sete anos antes, esta edição poderia dar todo poder às justificativas do terapeuta.
O Anual de Batman de 1961 trouxe uma ilustração, feita por Sheldon Moldoff, de toda a “Família Batman”. Parecia que Batman e Batwoman eram os pais; Robin e Bat-Girl, os filhos; e Bat-Mite, o bebê. Ace, por sua vez, era o cão da família, com Alfred e o Comissário Gordon, representando tios. Alguém poderia dizer que houve a vingança contra os argumentos do Dr. Wertham, mas, na verdade, a série passou a ser caracterizada como pura comédia.
O título de Batman, eventualmente, passou a focar estórias de ficção científica, fazendo com que a “Bat-família” se tornasse esquecida. Bat-Girl teve apenas seis aparições na série.
Bat-Girl como uma Titã
Betty Kane integrou o limbo dos quadrinhos quando Batman ganhou sua série televisiva nos anos 60. Na terceira temporada, a série introduziu Bárbara Gordon, filha do Comissário Gordon, como Batgirl. No mesmo ano, a Batgirl da Era de Prata fez sua estréia nos quadrinhos em Detective Comics #359 (1967).
Enquanto Bárbara Gordon ganhava notoriedade, Kathy Kane desaparecia no limbo. Entretanto, o escritor Bob Rozakis a reviveu nas páginas de Teen Titans #50 a 52 (1977) como integrante dos Titãs family-batman-10da Costa Oeste. Então, como Rozakis estabeleceu os integrantes do grupo? “Peguei aqueles adolescentes que estavam disponíveis!”, revelou o autor. Quanto à Betty, Rozakis explica: “Bárbara estava se aventurando com Batwoman (Family Batman #10), então, nada mais justo que a aparição de Kathy, cedo ou tarde“.
Rozakis tinha planos para os Titãs da Costa Oeste, que não chegaram a ser utilizados quando a série Teen Titans foi cancelada. “Eu iria misturar os dois grupos e ter aventuras com ambos, ocasionalmente”, disse Rozakis. “Ricardito e Moça-Maravilha iriam se mudar para a Costa Oeste; Bat-Girl e outro deles, para a Costa Leste. A presença de Bat-Girl iria criar um triângulo amoroso entre ela, Robin e Duela”, referiu o autor.
Bette Kane acabou se tornando uma profissional do tênis e não se encontrou com Robin por vários anos. Após Kathy Kane ter realmente se decidido a não voltar a ser Batwoman, Betty ainda brincou com a idéia de agir outra vez como Bat-Girl durante a criação dos Titãs da Costa Oeste. Com a morte de Batwoman, Bat-Girl abandonou de vez a carreira super-heróica.
Após o fim da série de Teen Titans, Bat-Girl apareceu brevemente em Batman Family #16 (1978), antes de desaparecer novamente.
Com a morte de Batwoman, Bat-Girl, aparentemente, abandonou a idéia de combater o crime. Sua última aparição antes das mudanças causadas pela CNIT foi no casamento de Donna Troy [Tales of the Teen Titans #50]. Depois disso, Bette ressurgiu como Labareda em Secret Origins Annual #03 (1989).
Na edição, um cupido extradimensional tenta influenciar o casal. Robin resiste, citando o exemplo de Batman, que já havia renunciado a um “romance” para combater o crime. Então, Bat-man e Batwoman apareceram para anunciar que Robin era muito jovem para tomar tal decisão.
Se uma revista em quadrinhos pudesse, na verdade, tornar as pessoas homossexuais, como Dr. Wetham sugeriu sete anos antes, esta edição poderia dar todo poder às justificativas do terapeuta.
O Anual de Batman de 1961 trouxe uma ilustração, feita por Sheldon Moldoff, de toda a “Família Batman”. Parecia que Batman e Batwoman eram os pais; Robin e Bat-Girl, os filhos; e Bat-Mite, o bebê. Ace, por sua vez, era o cão da família, com Alfred e o Comissário Gordon, representando tios. Alguém poderia dizer que houve a vingança contra os argumentos do Dr. Wertham, mas, na verdade, a série passou a ser caracterizada como pura comédia.
O título de Batman, eventualmente, passou a focar estórias de ficção científica, fazendo com que a “Bat-família” se tornasse esquecida. Bat-Girl teve apenas seis aparições na série.
Bat-Girl como uma Titã
Betty Kane integrou o limbo dos quadrinhos quando Batman ganhou sua série televisiva nos anos 60. Na terceira temporada, a série introduziu Bárbara Gordon, filha do Comissário Gordon, como Batgirl. No mesmo ano, a Batgirl da Era de Prata fez sua estréia nos quadrinhos em Detective Comics #359 (1967).
Enquanto Bárbara Gordon ganhava notoriedade, Kathy Kane desaparecia no limbo. Entretanto, o escritor Bob Rozakis a reviveu nas páginas de Teen Titans #50 a 52 (1977) como integrante dos Titãs family-batman-10da Costa Oeste. Então, como Rozakis estabeleceu os integrantes do grupo? “Peguei aqueles adolescentes que estavam disponíveis!”, revelou o autor. Quanto à Betty, Rozakis explica: “Bárbara estava se aventurando com Batwoman (Family Batman #10), então, nada mais justo que a aparição de Kathy, cedo ou tarde“.
Rozakis tinha planos para os Titãs da Costa Oeste, que não chegaram a ser utilizados quando a série Teen Titans foi cancelada. “Eu iria misturar os dois grupos e ter aventuras com ambos, ocasionalmente”, disse Rozakis. “Ricardito e Moça-Maravilha iriam se mudar para a Costa Oeste; Bat-Girl e outro deles, para a Costa Leste. A presença de Bat-Girl iria criar um triângulo amoroso entre ela, Robin e Duela”, referiu o autor.
Bette Kane acabou se tornando uma profissional do tênis e não se encontrou com Robin por vários anos. Após Kathy Kane ter realmente se decidido a não voltar a ser Batwoman, Betty ainda brincou com a idéia de agir outra vez como Bat-Girl durante a criação dos Titãs da Costa Oeste. Com a morte de Batwoman, Bat-Girl abandonou de vez a carreira super-heróica.
Após o fim da série de Teen Titans, Bat-Girl apareceu brevemente em Batman Family #16 (1978), antes de desaparecer novamente.
Com a morte de Batwoman, Bat-Girl, aparentemente, abandonou a idéia de combater o crime. Sua última aparição antes das mudanças causadas pela CNIT foi no casamento de Donna Troy [Tales of the Teen Titans #50]. Depois disso, Bette ressurgiu como Labareda em Secret Origins Annual #03 (1989).
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